Estávamos no ano 835 d.C.. O processo de Cristianização conversão ao credo cristão – continuava através da proliferação dos ensinamentos dispostos na Bíblia. Foi por isso que o Papa Gregório IV escolheu o dia 1 de novembro para celebrar todos aqueles que morreram com “uma vida plenamente realizada, que são exemplos de vida e estão na glória de Deus”. Neste dia, acredita-se que a fronteira entre a vida na Terra e a vida divina estava enfraquecida e portanto podia haver “contacto entre os vivos e os mortos do Além”. Este é um capítulo da história, mas a criação do Dia de Todos os Santos também juntou o útil ao agradável. De acordo com a explicação do padre Anselmo Borges, os cristãos já celebravam os mártires , aqueles que celebravam até à morte a obra e a palavra de Jesus, no século II. A Igreja Católica festejava a vida de um santo em cada dia do ano e este era um modo de venerar aqueles que “intercediam a Jesus pelos humanos”. A certa altura, o número de santos aumentou (