Eu era como um livro por escrever,
Sonho de crescer e de aprender,
Caminho de letras desconhecidas,
Olhar curioso e sem medidas,
Linha de caderno reta e esguia,
Aprendiz daquilo que não sabia.


Depois de algum medo de avançar,
Entrei, e não consegui mais parar.

Folheei páginas de incontáveis histórias.
Escrevi palavras, números e memórias.
Levantei o dedo, a voz e o pensamento.
Inventei o universo e o firmamento.
Conheci o mundo sem sair do meu lugar.
Imaginei a vida como sonho de voar.
Dividi a matemática em números e sinais,
Adicionei soluções, multipliquei sorrisos desiguais.
Descobri amigos ao meu lado a aprender.
Encontrei tesouros de verdade e de saber.

(Autor: Emílio Matos)

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