"Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava às costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até casa, enquanto que o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora a chegar a casa com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho:
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'
A velhinha sorriu:
‘Reparaste que as lindas flores só há do teu lado do caminho? Sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltamos, tu as regavas! Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. ’
Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante..
É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que há de bom nele."
Texto retirado da página de facebook "Imissio". |
EMRC, NATAL e Direitos Humanos devem andar sempre de mãos dadas. Aqui fica o nosso contributo para a Semana da Articulação, subordinada ao tema dos Direitos Humanos.
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